Campeonato Paulista de Parapente temporada 2015
As inscrições para a primeira etapa do Campeonato Paulista de Parapente serão abertas em breve… Já o regulamento da temporada 2015 do Campeonato Paulista já está no site da Federação, leia e tire suas duvidas, bons voos a galera, e uma ótima temporada para os paulistas.
Regulamento
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1 OBJETIVO
A Federação Paulista de Voo Livre – FPVL, através do Campeonato Paulista de Parapente, tem como objetivo a busca do desenvolvimento técnico e segurança do esporte, promover a troca de experiência e confraternização entre os pilotos dos diversos Clubes de voo do Estado e demais federações, bem como proclamar o Campeão Paulista de Parapente e os representantes de nosso Estado em competições nacionais.
1.2 PARTICIPANTES
Somente pilotos habilitados e associados a algum dos Clubes membros da FPVL e da ABVL, ou reconhecidos pela Federação, poderão inscrever-se no Campeonato Paulista de Parapente. O piloto deverá estar com a mensalidade em dia com seu clube. Apenas pilotos aqui federados poderão receber o título de Campeão Paulista.
As inscrições para as etapas, preferencialmente devem ser feitas eletronicamente por meio do site da ABVLhttp://www.abvl.com.br, na área do piloto, sendo obrigatório o piloto possuir registro CIVL ID no site da FAI, e registro ABVL 2015 valido.
1.3 CATEGORIAS DA COMPETIÇÃO
Haverá três categorias na competição:
- OPEN: Será formada por todos os pilotos inscritos na competição. (Parapentes homologados LTF – DHV 2-3 ou inferior, afnor Performance ou inferior, EN D ou inferior); Todas as velas que foram adaptadas pelas fábricas para atenderem as normas da categoria “CCC”, devem obrigatoriamente serem atualizadas para competirem. As que não tiverem esta atualização não poderão competir. Salvo as exceções das velas que não foram exigidas pela FAI que se façam tais correções, tal como discriminadas no site da FAI, link:http://www.fai.org/civl-our-sport/competition-class-paragliders
- SPORT: Será formada por pilotos que competem com parapentes homologados LTF – DHV 2 ou inferior, afnor Standard, EN C ou inferior;
- ACESSO: Será formada por pilotos que competem com parapentes homologados LTF – DHV 1, 1-2, EN A e B, devidamente registrados na ABVL até nível II (dois), desde que não tenha conseguido pontuação superior a 50% da Classe Sport em etapa de Campeonato Brasileiro nos últimos 3 anos (inclusive etapa de Governador Valadares 2015), . A FPVL reserva-se no direito de mudar o piloto para classe SPORT no caso de ele inscrever-se inadvertidamente nesta classe.
Obs.: Para essas 03 categorias, as provas serão as mesmas, inclusive a pontuação, separando apenas por categoria com os pilotos que nela competem.
1.4 PROGRAMAÇÃO
Etapa – Local | Data | Provas | Valor | Vagas |
Ilha do Ar – Santo Antonio da Alegria | 9 a 12 de julho | 4 | 180,00 | 80 |
*Pico da Cascavel – Socorro | 8 a 09 de agosto | 2 | 140,00 | 60 |
**Pico do Gavião – Andradas | 6 a 12 de setembro | 7 | Gratuito | *125 |
* Janela aberta para o próximo final de semana 15 e 16 de agosto
** As vagas dessa etapa serão por ordem de inscrição, realizada diretamente com o organizador do evento, não existindo preferência para pilotos do Paulista. Fique atento com a abertura das inscrições!
1.5 DESCARTE
Excepcionalmente neste primeiro ano adotaremos um sistema de descarte diferente do Campeonato Brasileiro. Com o objetivo de valorizar as etapas, serão validadas as 5 melhores provas de cada competidor. Entretanto o competidor deverá participar de no mínimo 2 etapas, caso não consiga participar de 2 etapas, terá uma redução de 20% de sua pontuação total. Caso o total de provas das 2 primeiras etapas (Socorro e Ilha do Ar) não atinjam 5 provas validas, serão consideradas como validas para a pontuação final o total de provas alcançadas nessas duas etapas!
Portanto o piloto que participar do campeonato de Andradas deverá voar em pelo menos mais uma etapa. Será considerado válida a participação desde que o competidor voe pelo menos uma prova, no caso de não haver prova em uma das etapas, e estando o piloto nela inscrito, não será aplicada a redução de 20% .
1.6 JUIZ GERAL
O Juiz Geral de cada etapa será o responsável por toda a coordenação técnica da competição, tem o poder de decisão sobre todos os aspectos concernentes às provas, observando o presente regulamento e, será indicado pela FPVL.
Indicamos para Juiz Geral Sergio Kawakami China
https://www.facebook.com/sergio.kawakamichina?fref=ts
1.7 COMISSÃO TÉCNICA
A comissão técnica será composta pelos2 (dois)primeiros colocados da categoria open, 1° colocado da categoria sport do ranking do campeonato Brasileiro de 2014.. O Juiz Geral definirá a prova do dia, utilizando-se das sugestões da comissão de prova. Para a as etapas de 2015 a comissão técnica será composta por 3 pilotos propostos por uma lista apresentada pelo Juiz geral e eleita pelos pilotos, em cada etapa, e deverá conter no mínimo 1 piloto da classe Sport e da Open.
1.8 COMISSÃO DE SEGURANÇA
O Juiz Geral definirá a comissão de segurança que será responsável por avaliar as condições de segurança de cada dia de prova. Essa comissão é formada por 3 pessoas, não necessariamente sendo pilotos.
Estes pilotos vendo que durante a prova a condição se apresenta insegura para prosseguir com a competição, reportam ao juiz geral a condição que estão vendo, em 3(três) níveis de perigo.
Nível – 1 – a condição ainda esta boa;
Nível – 2 – atenção em algumas partes da prova;
Nível – 3 – situação crítica, pousar imediatamente.
O Juiz geral pode interromper a prova em qualquer momento. A paralisação da prova será comunicada na frequência de emergência. Se dois dos três reportarem nível – 3, o diretor de prova analisa e pode paralisar a prova, comunica por rádio a sua decisão, e todos os pilotos que receberem a mensagem de paralisação deverão fazer orelha, (se possível) para sinalizar a interrupção da PROVA.
Se a comunicação entre os pilotos da comissão de segurança e o Juiz geral não puder ser estabelecida, os pilotos da comissão de segurança(3) e da comissão técnica (5) terão a responsabilidade de paralisar a prova. Se pelo menos quatro pilotos da comissão reportar nível – 3, a prova será paralisada e comunicada na frequência de emergência.
1.9 JURI DE PROTESTOS
O Júri de Protestos será composto de 3 pilotos experientes indicados pelo Juiz Geral e terá a atribuição de julgar os protestos levados pelos pilotos ao Juiz Geral da competição. Esse Júri poderá ser composto assim que surgir um protesto a ser julgado.
1.10 PENALIDADES
O Juiz Geral tem poderes para desclassificar ou penalizar em pontos os pilotos que não se sujeitarem a este regulamento ou tenham atitudes anti esportivas com outros pilotos, juízes, autoridades ou com o público. O Juiz Geral também tem poderes para penalizar ou desclassificar os pilotos por manobras ou voos considerados perigosos e não condizentes com o evento. As penalidades podem ser:punição verbal, em pontos ou desclassificação.
1.11 EMERGÊNCIAS
A organização de cada evento deverá providenciar o apoio do Corpo de Bombeiros e de um serviço médico. Esta atribuição será transferida para os clubes onde serão realizadas as etapas. No caso da equipe não estar presente nas decolagens, a janela deverá ser fechada.
1.12 CLUBES SEDE DA ETAPA
Os clubes que serão sedes de etapa da competição comprometem-se a:
- Etapa de 2 dias: Cobrar valor máximo de inscrição de R$ 140,00, antecipado (até 5 dias antes) pela internet, pagamento no local acréscimo de R$ 40,00.
- Etapa de 4 dias: Cobrar valor máximo de inscrição de R$ 180,00, antecipado (até 5 dias antes) pela internet, pagamento no local acréscimo de R$ 60,00.
- Providenciar os troféus, dos 3 (três) primeiros colocados de cada categoria,que serão entregues no fim da etapa;
- Transporte para rampa;
- Camiseta do evento (OPCIONAL) – Sugere-se que a organização divulgue os patrocinadores em “banners” aos invés das camisetas;
- Resgate no eixo da prova;
- Jantar de confraternização;
- Enviar para a FPVL os dados bancários (para abertura da inscrição), cronograma do evento (datas, horas e locais previstos para a realização de cada procedimento, subida do transporte, carga waypoints, restaurante do jantar, valor do jantar a ser cobrado dos não inscritos, dados para camping quando houver, dados da rede hoteleira (nome/telefone/site),local para apuração, local da entrega dos resultados, patrocinadores, até 10 dias antes do evento, conforme modelo constante no Anexo “A”. A Federação se responsabiliza de divulgar as informações fornecidas através do domínio http://www.FPVL.com.br.
1.13 LISTA DE PRESENÇA
É obrigatório todos os pilotos assinarem a lista de presença antes da decolagem. Em caso de desistência de decolagem, também é obrigatório o piloto informar na lista de presença essa desistência. Essa lista será utilizada na apuração da prova e também no controle do resgate dos pilotos, garantindo assim que todos os pilotos que decolaram, foram resgatados. Pilotos que não assinarem a lista de presença, e não informarem a desistência da decolagem, serão penalizados.
1.14CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA
Uma das responsabilidades dos pilotos é voar de forma segura, respeitando as regras de segurança e de tráfego aéreo. Pilotos que não respeitem as normas de tráfego aéreo ou envolvidos em colisões em voo serão penalizados. Por razões de segurança o Juiz Geral poderá especificar uma direção obrigatória de rotação das térmicas no espaço aéreo ao redor da decolagem (até fazer o start), que deverá ser obedecida por todos os competidores (dias pares = direita, dias ímpares = esquerda).
Um parapente chegando a uma térmica deve entrar no mesmo sentido de rotação do primeiro parapente que ali chegou, independentemente da posição ou diferença de altura entre eles.
Voos dentro de nuvens são proibidos.
Todos os pilotos devem dobrar seus parapentes imediatamente após o pouso. Um parapente aberto ao chão é, por convenção, definido como um pedido de ajuda por parte do piloto.
Cada piloto só poderá fazer um voo por prova. Logo após a decolagem o piloto que constatar qualquer problema ou pane em seu equipamento, poderá pousar, mesmo que na própria rampa, após a comunicação pela frequência de emergência e autorizado pelo Juiz Geral. A autorização para uma nova decolagem deverá ser avaliada pelo Juiz Geral, que se baseará em fatos e provas da necessidade do pouso. A prioridade será sempre a segurança dos pilotos lembrando que um piloto em risco não pode tentar garantir sua segurança em detrimento da segurança dos demais.
A janela para decolagem estará automaticamente fechada caso o vento na rampa de decolagem seja igual ou superior a 28 Km/h. Esta medida deve ser obtida com “windmeter” por no mínimo 45 segundos exposto ao vento, na parte mais frontal da rampa de decolagem a uma altura de pelo menos 1,60 cm.
2. ASPECTOS DA COMPETIÇÃO
2.1 BRIEFINGS
O Juiz Geral deverá reunir-se com a comissão técnica da etapa para a definição da prova. Diariamente, será feito um Briefing pelo Juiz Geral e deverá haver um quadro de avisos na rampa com detalhes da prova do dia. Caso o Juiz Geral não esteja presente na rampa até o horário programado para o Briefing, sua função será desempenhada, subsidiariamente, pelo Diretor Técnico de Parapente da FPVL ou por representante do clube que esteja sediando a etapa.
2.2 ABERTURA DA JANELA
A abertura da janela para o início da prova deve ser no mínimo 15 minutos após o briefing do Juiz Geral.A janela da prova pode ser declarada aberta sem a obrigatoriedade de verificação da presença de todos os pilotos na decolagem. O juiz só poderá estender a abertura da janela, se a decisão for tomada antes do primeiro piloto decolar. A janela só pode ser aberta pelo juiz geral em condições supostamente seguras.
2.3 VALIDADE DA PROVA
A prova não será válida se não houver, no mínimo, 10 pilotos inscritos e/ou se nenhum piloto decolar. O tempo mínimo de janela aberta para a prova ser validada será dado pela fórmula P/N x 1 minuto, onde P = número de pilotos inscritos e N = número de decolagens simultâneas.A prova será considerada válida caso atinja no mínimo a pontuação de 200 pontos.
2.4 VALIDADE DA COMPETIÇÃO
Havendo no mínimo 3 provas válidas, o campeonato será considerado válido.
2.5 PARALISAÇÃO E CANCELAMENTO DA PROVA
No caso de necessidade de cancelar a prova, a mesma só pode ser cancelada se ainda nenhum piloto decolou, ou se o start ainda não abriu. Em provas de “race to goal”, se ao menos um piloto tiver chegado ao goal, ou pelo menos 1 hora de prova tiver sido voada após a abertura do start gate, a prova será paralisada e sua pontuação apurada verificando-se o track log do competidor até os 5 minutos que antecedem o momento da interrupção (ex. Se a interrupção se deu às 14h55min, a prova será apurada com a hora de interrupção às 14h50min). Caso nenhum piloto atingiu o gol ou não ocorreu uma hora de prova voada após a abertura do start até o cancelamento, a prova está automaticamente cancelada. Em provas de “elapsed time” a prova será cancelada.
2.6 DISTÂNCIA MÍNIMA
Será adotado como distância mínima das provas, a distância de 3 quilômetros.
2.7 COMPROVAÇÃO DO VÔO
Visando uma adequação ao sistema adotado nas competições nacionais e internacionais, o Campeonato Paulista utiliza a comprovação do voo através de GPS. O horário limite para comprovação do voo será às 19h00min, salvo situações em que o piloto estava envolvido em resgates (outras situações serão avaliadas pelo Juiz Geral). O piloto que decolar e não comprovar o voo receberá a pontuação equivalente à distância mínima.
2.8 GPS
A marcação de voo por GPS se dará através do track log do aparelho, de forma que é responsabilidade do piloto a correta configuração de seu GPS para que grave os pontos adequadamente. Para comprovar o percurso, o track log do piloto deverá conter, no mínimo, um ponto dentro do setor estipulado.
Só serão aceitos GPS, que não possam ter seu tracklog alterado externamente, gravando obrigatoriamente a altura no seu tracklog, e sejam compatíveis com o programa de apuração de resultados. Os pilotos deverão se informar sobre a compatibilidade do seu GPS antes da prova, e caso o aparelho utilize cabos diferente de garmin e USB, trazerem seu próprio cabo.
2.9 RAIOS DOS PILÕES
O tamanho padrão de raio para os pilões é de 400m, podendo ser aumentados de acordo com a condição do dia da prova. Para o raio do Start Gate não há tamanho padrão, o mesmo pode variar de acordo com a condição do dia da prova.
2.10 RAIO DO GOL
Por padrão, haverá um cilindro (raio de velocidade) que será utilizado como tomada de tempo final(end of speed section), e outro cilindro como último raio do goal (gol cilindro). Pode ser utilizado também uma faixa virtual (gol linha),que fica no waypoint final perpendicular ao eixo da prova e o piloto deve cruzar sobre essa linha virtual.
Seguindo por padrão, raio de 400m para o cilindro (raio do goal) ou Linha de 200m para o Gol Linha (sendo 100m para um lado do eixo de prova e 100m para o outro lado do eixo de prova). O raio dogol poderá ser alterado diariamente pela comissão técnica.
Exemplo de Gol Linha:
* A diferença entre os raios do “end of speed section” e o do “goal” não pode ser menor que 1500 m, sendo aconselhável a distância de 2000 m.
Não haverá juiz de pouso ou de goal, sendo a entrada no cilindro virtual comprovado somente através do tracklog do gps.
Obs.: o piloto deverá ter um ponto de tracklog dentro do raio principal, não importando o tempo que o piloto leve para percorrer a distância do raio de velocidade até o raio do goal. Caso o piloto não atinga o raio goal, considera-se apenas a distância percorrida pelo piloto, considerando como não feito o GOAL.
2.11 LASTRO
Por questões de segurança, é sugerido aos pilotos utilizarem apenas lastros com água.
Não é permitido o piloto voar acima do peso do equipamento. Para cálculo desse peso, se pega o peso do piloto + 33kg de equipamentos e esse peso não pode ser superior ao peso máximo permitido para o equipamento. A FPVL, junto com o juiz geral, pode solicitar a pesagem do piloto com o seu equipamento (levando assim uma balança para a rampa).
2.12 PARAPENTE RESERVA
Os acidentes ocorridos com os parapentes durante a competição deverão sercomunicados ao Juiz Geral e imediatamente providenciado o seu conserto.Qualquer parte substituída deve apresentar as mesmas características originais de fabricação.Os parapentes também poderão ser substituídos, desde que autorizado pelo Juiz Geral, por um de performance similar ou inferior.
2.13 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
É obrigatório o uso, por parte de todos os pilotos e em todas as provas, de capacete e paraquedas de emergência. Recomenda-se o uso de capacete homologado (preferencialmente INTEGRAL) e selete homologada.
2.14 PREMIAÇÃO DA ETAPA
Os 3 primeiros colocados de cada categoria, serão premiados com o desconto de 50% no valor da inscrição da próxima etapa do calendário Paulista. O piloto faz a inscrição, paga o valor antecipado e a FPVL paga o restante na confirmação da inscrição. Essa premiação é intransferível e não acumulativa.
2.15 TERMO DE RESPONSABILIDADE
Ao assinarem a ficha de inscrição, os Pilotos assumem total responsabilidade por seus voos durante o evento e pelas consequências que deles possam advir,eximindo Patrocinadores, Organizadores, Associações, Empresas envolvidas,Autoridades, Observadores, Juízes e Assistentes de toda e qualquer responsabilidade civil ou criminal por imperícias ou acidentes de qualquer espécie que venham a sofrer ou causar a terceiros antes, durante e após treinos ou provas da competição. Os pilotos assumem seus próprios riscos e são os únicos responsáveis legais pelos atos por eles praticados.
2.16 TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Os participantes expressamente autorizam a filmagem e fotografia de todos os seus voos, inclusive treinos e solenidades relacionados aos mesmos(cerimônias, celebrações, etc.) e a utilização dessas imagens, sejam elas estáticas ou eméticas, inclusive sua própria imagem e a de seus colaboradores,para a propaganda, promoção ou publicidade exclusiva do evento, através de mídia impressa (jornais, posters, outdoors, etc.), eletrônica (vídeo, cinema,televisão, etc.) e o que mais existir ficando autorizada e totalmente quitada acriação de todas as peças publicitárias relativas ao evento e sua consequente veiculação.
3. PROVAS
O Juiz Geral só poderá propor provas de triangulação com distância mínima de 20 km reais (descontando os raios). Todas as provas válidas podem valer 1.000 pontos, como base na distância percorrida pelo primeiro piloto.
3.1 RACE TO GOAL (CORRIDA PARA O GOL)
Esta prova consiste em percorrer determinada distância entre a decolagem e um portão real ou virtual de raio estipulado pela comissão de prova, de uma área de pouso, contornando ou não pilões, no menor tempo possível.Os pontos dessa prova serão dados pela fórmula geral, exceto se nenhum competidor atingir o gol. Neste caso usa-se a fórmula de distância.
3.2 DISTÂNCIA LIVRE
Não serão utilizadas provas de distância livre no campeonato Paulista.
3.3 ELAPSED TIME (TEMPO INDIVIDUAL)
Esta prova consiste em percorrer determinada distância com ou sem ponto de contorno entre a decolagem e um portão real de uma área de pouso, no menor tempo possível. Os pontos dessa prova serão dados pela fórmula geral, exceto se nenhum competidor atingir o gol. Neste caso usa-se a fórmula de distância. Para essa prova conta-se o tempo individual de cada piloto a partir do portão de entrada ou saída (start gate).
3.4 PROTESTOS
Para serem considerados, devem ser apresentados em formulário e acompanhados de uma taxa de protesto de R$ 150,00 em dinheiro. Esta taxa deverá ser devolvida no caso de deferimento.
Os protestos deverão ser encaminhados ao Juiz Geral que deverá complementá-lo com sua opinião e serão julgados pelo júri de protestos. Reclamações e protestos somente serão considerados se feitos até 12 horas após a divulgação dos resultados, exceção feita á última prova, quando o prazo será reduzido para 1 hora. Reclamações ou protestos sobre itens aqui estabelecidos não devem ser aceitos.
4. PONTUAÇÃO
4.1 GENERALIDADES
A fórmula usada será a PWC2014, com pontos de distância, tempo, pontos de liderança e pontos de tempo de chegada; a distancia total da prova é contada desde o Start e tangenciando os cilindros dos pilões até o raio do Goal, ou seja, descontando os raios dos pilões, será permitido o uso de múltiplos starts. A distância nominal não poderá ser menor que 60% do total da prova sem descontar os raios.
O piloto com maior pontuação ao final da competição será declarado campeão Paulista. Em caso de empate, se pega o maior descarte de cada piloto, se ainda permanecer o empate, se pega a 2ª maior pontuação de descarte, 3ª maior pontuação de descarte e assim sucessivamente.
A pontuação por clube, será a soma dos pontos dos 3 melhores pilotos de cada clube.
A pontuação por equipes, será a soma dos pontos dos 5 melhores pilotos de cada Equipe. No final do campeonato, a equipe que somar mais pontos será decretada a equipe campeã. A equipe campeã será premiada no final do campeonato, porém apenas os integrantes que participarem no mínimo em 50% das provas válidas receberá medalha.
4.2 PARÂMETROS DE APURAÇÃO
A fórmula utilizada para o cálculo dos pontos será a PWC2014 (considerando a versão abaixo solicitada), sendo considerados os parâmetros conforme demonstrados:
Tela de parâmetros 01:
Tela de parâmetros 02:
Mesmo sendo alteráveis os parâmetros da tela 2, possuem valores mínimos:
DM (Distância Mínima): 3km
DN (Distância Nominal): 15km
TN (Tempo Nominal): 1hora
NL (% Pilotos Decolaram): 96%
%GOAL (Percentual Pilotos no Goal): 10%
*A formula utilizada na etapa do PICO DO GAVIÃO deve ser mesma utilizada no campeonato paulista, se diferente, o voo deverá ser enviado por arquivo eletrônico para o apurador da FPVL, para sua efetiva validação.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 REGULAMENTAÇÃO SUBSIDIÁRIA
No que o presente Regulamento for omisso, se utilizarão, subsidiariamente, o Regulamento do Campeonato Brasileiro de Parapente, desde que não afrontem algum dispositivo do presente Regulamento.
5.2 REGULAMENTO FEDERAL DE VOO
O Campeonato será voado sob a estrutura da Regulamentação Federal de Vôo do Brasil e sob as normas de vôo e tráfego aéreo da ABVL, ANAC, e da FAI, as quais os pilotos não podem desconhecer.
5.3 RESERVA DE MUDANÇA
A diretoria da FPVL reserva-se o direito de fazer mudanças no presente Regulamento, mesmo durante o Campeonato, sendo que nunca retroativamente.
5.4 TAXA DE PARA PAGAMENTO DE JUIZ GERAL
O clube sede da etapa deve repassar para o juiz geral o valor mínimo de R$ 200,00, mais hospedagem e descolamento. Caso o clube não consiga a hospedagem para o juiz geral, deve ser aumentado o valor com 1 diária de hotel da cidade.
5.5 TAXA PARA COMPUTAÇÃO
O clube sede da etapa deve repassar para o responsável pela computação valor mínimo de R$ 300,00. mais hospedagem e descolamento. Caso o clube não consiga a hospedagem para o juiz geral, deve ser aumentado o valor com 1 diária de hotel da cidade.
Indicamos para apuração Zenilson Rocha
https://www.facebook.com/zenilsonvooduplo?fref=ts
5.6 TAXA OBRIGATÓRIA A SER REPASSADA PARA A FPVL
O clube sede da etapa deve repassar para a FPVL o valor referente a 10% de arrecadação das inscrições.
5.7 DEFINIÇÃO DE DATAS PARA O CAMPEONATO PAULISTA DE 2016
O clube que enviar o maior número de competidores ao presente Campeonato terá a prioridade de escolha nas datas do Campeonato do próximo ano, e assim sucessivamente.
5.8 DIVULGAÇÃO DO CAMPEONATO PAULISTA
Os clubes devem acrescentar o logotipo da Federação Paulista de Voo Livre em todos os meios em que a etapa está sendo divulgada (camisetas, banners, etc.). O logotipo deve ser solicitado junto a FPVL.