Passado uma semana… Novamente Mario Cayenne ganha mais um evento de Parapente
Mal passou uma semana e o piloto fluminense Mario Cayenne5 – Skywalk leva a etapa na categoria SPORT, agora da Copa Rio de Parapente realizado em Resende no inteiro do Rio de janeiro.
Relato enviado pelo Mario… Que Mario, aquele que a familia acha que sai com a mochila para acampar… Hahahahahah
Oi China,
Conforme combinado, segue o texto da minha história no voo.
Sou natural de Recife/Pernambuco e vivi minha vida toda lá, até o momento que passei em um concurso público para morar aqui no Rio de Janeiro. Moro em Niterói e trabalho no Rio há 7 anos.
Aqui conheci e aprendi dois esportes radicais que fazem parte da minha vida: o kitesurf e parapente. Comecei com o kite na lagoa de Araruama. Sempre percebia, no caminha de Niterói para Araruama, um pessoal inflando parapente na beira da estrada. Num dia que não houve condição climática para kite, resolvi parar o carro e procurei saber sobre o curso de parapente. Foi ali que conheci o Werneck, sem indicação de ninguém. Muita sorte, pois é um excelente instrutor reconhecido no cenário nacional. Comecei o curso de parapente no carnaval de 2012.
Considero Sampaio Correia minha casa; é um ótimo lugar para aprender a voar com decolagens e pousos seguros. Também é muito bom para praticar o voo de cross por ter condições propícias para isso.
Aos poucos, fui dando umas tiradas de cross sempre seguindo os colegas do voo, sempre uma grande festa com os amigos.
Como eu trabalho de segunda a sexta no horário comercial, só conseguia voar nos finais de semana, que nem sempre a condição estava boa. Mas, mesmo assim, insistia para evoluir sempre, pois me apaixonei pelo esporte. Com pouco tempo para voar, me dediquei a ler livros. Além dos livros do Kurt, que são leituras obrigatórias, fui atrás de outros que são bem conceituados fora do Brasil, como o “Thermal Flying” e o “Cross Country Flying” do Burkhard Martens, e também o “Fifty ways to fly better” do Bruce Goldsmith. Também procuro participar de palestras, como as do Kurt e do Samuel Nascimento que participei, além de participar, sempre que possível, dos congressos brasileiros de parapente.
Mas só teoria não adianta, foi quando resolvi sacrificar férias do trabalho para investir no voo na parte prática e acumular horas de voo. Cheguei a ficar duas semanas em Valadares(fevereiro de 2015) e um mês em Jaraguá(agosto de 2015). Agora estou me divertindo bastante em competições, conhecendo rampas novas, onde procuro observar as tomadas de decisões de grandes pilotos e, principalmente, confraternizar com os amigos do voo.
Mãe… Estou indo acampar! Hahahahaha
Detalhe: criei um face com o nome Mario Cayenne, pois meus pais não sabem que eu voo de parapente. Fica mais fácil para postar as fotos hehehe. O meu outro face que tem a família eu quase não uso.