436km do Rio de Janeiro ao Espirito Santo de Paramotor.

Nov 28, 2016 1 Comment by

O piloto Filipe Dutra – Dudek HadronXX conhecido como “Dongordito” decolou Rio das Ostras – RJ e pousando na Lagoa de Linhares – ES 2 marca expressiva em voo de cross country de paramotor aqui no Brasil percorrendo 436km em aproximadamente 7 horas. O Cross Country brasileiro em paramotor começa a fazer suas marcas seguindo os passos do parapente, lembrando que em 2005 comecei essa tradição voando 250km e cruzando a maior praia do mundo Cassino no litoral do Rio Grande do Sul, fico feliz em ter deixado a semente para essa evolução. Parabéns a todos.

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Relato de Filipe Dutra “Dongordito”.

Bom a uns 6 meses eu pedi para o Sandro me mandar a localização de onde ele voa, e falei que ia até lá voando, e essa ideia foi a todo instante amadurecendo na minha mente a uns 15 dias atrás tinha uma previsão parecida ai perguntei quanto tempo era do pouso ate a rodoviária, por eu tinha que voltar para uma ação trabalhista, mas resolvi aborta pois ficava tudo muito em cima do tempo não poderia ter falha, na segunda feira o Tamy me falou que estava pensando em vir voando para o evento, eu na hora joguei um balde de agua fria nele falei que era impossível, kkkkk mas na verdade porque todo dia olha esse percurso querendo fazer esse voo ja sabia da previsão na terça mando uma mensagem de bom dia para o Sandro, ele responde assim to indo para o evento vem e volta comigo, foi tudo que esperava escutar, o voo perfeito era para quarta feira ai falei com ele que ia na quarta, mas foi um presente tão grande de deus que a previsão mudou para quinta, perfeito chegar e sair para vir para o evento, bom agora o voo, nove e meia da noite da quarta falei com o betão que realmente iria fazer o voo e que estava indo comprar combustível, e na hora mas energia positiva, vai sim acredite e foque que vai da certo palavras dele, quando acordei as 6 da manha ligo a teve e coloco no jornal do ES Na minha casa deve ter umas 15 globos, ai vejo um monte de cidade alagada e previsão de chuva, para a parte da tarde, e em rio das ostras estava muito nublado, liguei para o Sandro e falei esta tudo pronto em uma hora te falo se vou, bato o martelo, dez horas resolvi ir ai abasteci o paramotor e o tanque reserva e fui para a praia, chegando la q frustração, cade o vento, zero ai liguei para o Sandro e para o beto e falei que estava esperando o vento, betão falou, mano não desanima ate meio dia espera, onze e meia resolvi tentar de alpina, e tive a felicidade de decolar, quando completei 100 km cheguei no farol de São tome, onde tinha que passar alto pois é onde o vento faz a curva e sabia que seria rotorizado e com muitas termais, mas nem tudo é perfeito e isso era a teoria, quando fiz a curva um CB formou muito rápido, e começou a me sugar, tirei todo motor e subindo, abri os flaps e subindo, foi uma questão de segundo olhar para o mar e tentar sair em 45 graus ou fazer um espiral e descer, mas na hora veio o relato do Daniel na minha mente tudo muito rápido, resolvi descer, fui para 100 metros, foi o verdadeiro terror, o chicote estalou foi uma pilotagem muito ativa rotor térmica e cd pqp, nada podia ser pior mas para minha felicidade estava voando a 70 km e isso me deu força, pois sabia que passaria rápido, quando melhorou, fiz contato com nosso grupo que ficou no zap o dia todo comigo, mas uma vez veio o trabalho emocional do beto, mete o pe esquece ja passou sobe ganha altura devagar para não força o motor e esquece o que passou, e chegando em vitoria veio a chuva uma garoa e logo depois uma pancada forte mas uma vez o emocional abalou, desci de 650 para 50 metros se a vela parachutasse estava baixo e na areia, mas a vela continuou voando linda isso foi me motivando, ai outro problema chegava a travessia de tubarão, cara esquece cone de segurança helicóptero e avião para todo lado a chuva parou foi o que me acalmou, quando acabei a travessia achei que estava tudo tranquilo o pior tinha passado, alegria de pobre dura pouco, tive que passar ao lado do porto onde tem uma industria que estava jogando muita fumaça e não podia subir pois tinha muito avião, ai novamente seção de porrada, passando isso teve mais duas passagens de agua mas o voo ja estava liso e agora o problema era administra a gasolina para chegar, ai foi lindo graças a deus, perfeito. Só posso agradecer e curti, essa superação pessoal meu melhor e mais difícil voo. Desculpem escrever tanto mas foi bem assim to emocionado aki em relembrar.

 

 

Paramotor

Sobre o Autor

Instrutor de Asa Delta | Parapente pela Confederação Brasileira de Voo Livre "CBVL" e Paramotor | Paratrike pela Confederação Brasileira de Paramotor "CBPM" | APPI PPG.

One Response to “436km do Rio de Janeiro ao Espirito Santo de Paramotor.”

  1. Filipe Dutra says:

    Obrigado pela materia.

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